segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Vacas com um furo do lado, entenda.

5. setembro, 2013

O leite e a carne de vaca são muito importantes para todos nós e a busca dos criadores é sempre obter a melhor qualidade controlando a alimentação dos animais.
Para descobrir como funciona o poderoso processo digestivo desse animal, pesquisadores, veterinários etc resolveram abrir a barriga de algumas vacas.
Isso mesmo, foi feito um furo com espaço suficiente para colocar uma mão adulta dentro da barriga dela.

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Dessa forma, podem estudar e analisar todo o processo adicionando enzimas, vitaminas diretamente na barriga e caso a vaca coma algo que não seja bom, eles podem retirar.

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O processo digestivo das vacas, bois são poderosíssimos e podem processar praticamente tudo, grãos, silagem, palha e lixos.
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Funciona com você?

Funciona com você?

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O homem se impressiona com o exterior, ele não vê o coração. Deus é diferente. Ele não julga pela aparência ou inteligência. O rei Saul não aprendera isso, porém, e ao olhar para Davi disse: “Você não tem o tamanho desejado. É apenas um garoto. Olhe só para aquele gigante!” (Leia I Samuel 17:17-39).
Imagino que Davi estava piscando e pensando: “Que gigante? O único gigante em minha vida é Deus Aquele ali é um anão, Saul. Deus não se impressiona com o exterior, ele olha para o coração. Deus é onipotente! Se Ele estiver do meu lado, a onipotência não pode perder”.
Quantas vezes, ao enfrentarmos nossos próprios gigantes, esquecemos daquilo que temos de lembrar e lembramos do que devemos esquecer. Lembramos das nossas derrotas e esquecemos as vitórias. A maioria de nós pode recitar as falhas em nossa vida em detalhes vívidos, mas temos dificuldade em citar as vitórias específicas, notáveis, que Deus conquistou em nosso passado.
Isto não aconteceu com Davi. Ele diz: “Sabe por que posso lutar com Golias, Saul? Porque o mesmo Deus quem meu deu poder sobre um leão e um urso me concederá poder sobre Golias. É Deus quem vai me capacitar. Deixe-me então enfrenta-lo”.
Isto desconcertou Saul. Ele respondeu. “Vá, e que o Senhor esteja com você”. Não é interessante como as pessoas podem fazer uso de clichês espirituais para encobrir sua vida vazia? Elas sabem todas as palavras certas a serem usadas, todas as frases que soam piedosamente. Saul com certeza sabia.
Saul disse a seguir: “Espere um pouco, Davi. Temos de preparar você para a batalha”. Imagine só! Você não pode afirmar que a Bíblia não é bem-humorada, porque lemos: “Saul vestiu Davi com sua própria túnica” (v. 38). Eis ali Saul, tamanho 52 e Davi 46.
O que funciona para uma pessoa não funcionará necessariamente para outra. Estamos sempre tentando colocar nossa armadura em outrem ou usar a armadura de alguém. Não é assim que se trava uma batalha. Foi um grande avanço em minha vida quando finalmente descobri que podia ser eu mesmo e Deus me usaria como era. Eu não conseguia funcionar usando a armadura de outra pessoa. Deus provê técnicas únicas para pessoas únicas. (Escrito por Charles Swindoll)
FONTE

domingo, 29 de setembro de 2013

DIA 03 - Se Deus Conhece Tudo, Pra Que Orar?

Terceiro dia do culto familiar do projeto 50 Dias Transformados Pela Oração 
 www.50Dias.com
"Por que orar, se Deus me ama e conhece todos os meus pedidos e necessidades antes mesmo de eu busca-lo em oração? Por que seria necessário pedir a Ele qualquer coisa?" Talvez tais perguntas já lhe passaram pela mente. "Por que orar se Deus sabe tudo?" "Por que me envolver em um projeto de 50 Dias em Oração?" "O que eu vou ganhar com isso?"

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DIA 02 - Enquanto as Bombas Caem...

Segundo dia do culto familiar do projeto 50 Dias Transformados Pela Oração 
 www.50Dias.com
Durante a Segunda Guerra Mundial, enquanto as bombas caiam sobre Londres, um pai e sua filha de 6 anos de idade se encontravam em um abrigo antibombas em um porão de uma das grandes igrejas da capital da Inglaterra. As bombas continuaram a cair e finalmente a menina olhou para cima e disse, "Papai, eu só vou conseguir dormir se eu souber que o seu rosto está voltado para mim."

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DIA 01 - Só de Joelhos

Primeiro dia do culto familiar do projeto 50 Dias Transformados Pela Oração 
 www.50Dias.com
O renomeado teólogo escocês, George Adam Smith viveu no final do século 19, início do século 20. Certa vez, em um dia um tanto tempestuoso, ele escalou a montanha Weisshorn que se encontra nos Alpes do Valais na Suíça. Smith e os seus dois guias, subiram pelo lado mais seguro da montanha. Quando eles alcançaram o topo, de cerca de 4505 metros, Smith se colocou em pé no cume da montanha e quase foi arremessado abaixo pela força do vento. Mais do que depressa um dos guias o agarrou e o puxou para baixo, dizendo: "De joelhos, senhor! Você só estará seguro de joelhos."

FONTE

Vacina Que Engole Cérebro, Injeção De Nanotecnologia, Lobotomia (Legendado PT BR)


FONTE

Lei Dominical na Argentina a partir de Outubro de 2013

Lei Dominical na Argentina a partir de Outubro de 2013

O Santuário Celestial

O Santuário Celestial
Faça o download: http://downloads.adventistas.org/pt/kits/esboco-iv-trimestre-2013/
Motivação: Em uma de minhas viagens aéreas, uma jovem mãe viajava ao meu lado. Seus olhos estavam fixos na tela do seu computador, contemplando várias fotos de uma criança de aproximadamente 2 anos. Nesse momento, cometi um erro; o de perguntar: “Quem é essa criança tão linda?” A resposta foi imediata: “é o meu filho”, e começou a falar sobre ele por 40 minutos ininterruptos. Afinal, eu só havia perguntado quem era… Sua resposta foi tão longa, que me fazia crer que essa mãe não via o filho há muito tempo… Ao perguntar-lhe há quanto tempo não via o filho. Incrivelmente, ela respondeu: desde ontem. Ontem? Sem dúvida, ela pagara uma passagem tão cara para estar com seu filho aquela noite. E completou: “O que mais quero é estar com meu filho”.
Nesta semana estamos estudando acerca do desejo de Deus de estar com Suas criaturas.
Foco: Entender o que é o Santuário Celestial e o que Deus está fazendo nesse lugar.
Compreensão:
I. Santuário Celestial
Pergunta 1: Paulo declara que aquele modelo era baseado no verdadeiro Santuário que está no Céu. (Heb. 8:2-5) Quer dizer que o Santuário terrestre era falso? Qual era a diferença entre ambos?
Respostas: Era uma figura; uma sombra do verdadeiro.
II. Funções do Santuário Celestial. Apoc. 4:2; 11:19
Pergunta 2: Há cinco funções principais do Santuário Celestial: habitação de Deus; centro de comando do Universo; lugar de adoração; tribunal celestial e centro da salvação. Quais dessas funções existiam antes do pecado, e quais existirão após o fim do grande conflito?
Respostas:
1. Habitação de Deus.
2. O Centro do comando do Universo; Trono.
3. Lugar de adoração celestial
4. Tribunal celestial
5. O lugar para resolver o problema do Pecado.
III. O Santuário como a casa de Deus.
Pergunta 2: Em relação à habitação de Deus, a Bíblia diz em 1 Reis 8:27-30 que “O céu não te pode conter” Como é que pode habitar em um lugar?
Respostas: Vários textos mostram que Deus está no Seu templo (Sl 11:4; Is 6:1; Mq 1:2; Hb 2:20, etc.).
A palavra hebraica para “templo”, hekal, é derivada da antiga palavra suméria egal, que significa
“casa grande”. O Santuário muitas vezes é chamado de “a casa do Senhor”
Aplicação: Grande parte do mundo cristão (seguindo o dualismo platônico) ainda acredita que Deus é essencialmente “atemporal”; isto é, Ele não desce para viver no espaço e no tempo. A realidade histórica do Santuário Celestial se torna fundamental para prover uma visão correta sobre a natureza de Deus? Deus entra no tempo e na história. João 3:16
O “princípio do Emanuel”, Deus conosco afeta a noção pessoal da doutrina do Santuário e ilumina sua perspectiva sobre o caráter de Deus.
Deus quer estar conosco; qual é o nosso desejo?
Criatividade: Pense nos vários “móveis” do Santuário Celestial, descritos em Apocalipse. O que esses móveis da casa de Deus diziam sobre Ele, antes mesmo de se tornarem símbolos da salvação? (Por exemplo, como a mesa dos pães poderia representar a divina “sala de jantar”, onde ocorre “a comunhão” entre Deus e Seus “hóspedes” que se reúnem para adorá-Lo.)
A cada dia, Deus deseja participar da comunhão com Suas criaturas. Por isso, é tão importante abrir a porta de nossa vida a cada dia; Ele entrará e jantará conosco e nós com Ele.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Como lidar com uma pessoa sarcástica
 Submetido em Desafios da Vida por Francione Sousa em 2 setembro 2013

Quem nunca foi alvo do sarcasmo de alguém? Se você nunca foi, considere-se privilegiado, porque com uma grande parte das pessoas isso já aconteceu. E não é tarefa das mais fáceis encarar uma pessoa sarcástica e não sair da situação sem se sentir triste, com raiva ou totalmente magoado.
A pessoa sarcástica é azeda, cruel, pungente, irônica e mordaz, denominações dadas pelo minidicionário Larousse da língua portuguesa. A pessoa sarcástica usa de zombaria com suas vítimas, isso quer dizer que suas palavras e atos dizem o contrário do que ela realmente quer dizer, aponta os erros e hábitos das pessoas sem nenhuma consideração e sem nenhum sentimento. Será que para um sarcástico apenas as outras pessoas comentem erros e têm maus hábitos?
O fato é que a pessoa sarcástica sabe que possui muitas fraquezas, e a maioria delas tem uma baixa autoestima, devido a isso, usam a ironia difamadora para afetar as pessoas a sua volta.
O sacarmos nesse caso está intimamente ligado a uma pessoa depressiva que ataca verbalmente as outras que por algum motivo estão frustrando ela. Por exemplo, essa pessoa possui qualidades que são do desejo da pessoa sarcástica. De acordo com Joseph W. Slap, o sarcasmo é o humor doente (SLAP,1966), a pessoa usa de sarcasmo por não estar satisfeita com sua realidade, com sua vida, com sua situação, então ela vai fazer de tudo para tentar fugir dessa dor. E o modo como ela faz isso é maltratando as pessoas e tentando deixá-las no mesmo estado emocional do que o dela.
Eu já fui vítima de pessoas sarcásticas em minha própria família, no início não sabia como lidar com a situação, mas aprendi; descobri que podemos escolher não nos afetar.
Embora, você não queira ou deseje, essas pessoas podem por ventura aproximar-se de você, e existirão situações que você estará em companhia delas e poderá ser um alvo também. Por isso, é importante aprender, saber como lidar com elas de modo que você saia bem da situação e não se deixe levar pelos objetivos da pessoa sarcástica, cujos os objetivos você já está sabendo quais são: deixar você com a autoestima lá em baixo e irritar você a qualquer custo.
Porém, se você, que está lendo este artigo, tem sido vítima do sarcasmo de alguém ou até se identifica como sendo uma pessoa sarcástica, procure a ajuda de um profissional. Assim, você poderá se ajudar e promover um ambiente mais confortável ao seu redor, além de perceber que é capaz de conquistar qualquer coisa de modo bom e saudável, e ser feliz. Vamos então ao objetivo do artigo?
Como lidar com a pessoa sarcástica? 
Lembre do objetivo do sarcástico.
Lembre-se de que a pessoa está tentando te irritar, portanto não se irrite. Veja a pessoa como gostaria que os outros te vissem, ela é humana e possui fraquezas até maiores do que as suas.
Determine-se a sempre manter a calma:
 “Me encante com uma certa calma, sem pressa. Tente entender a minha alma.” (Pablo Neruda)
 Sorria, 
quando perceber que está sendo atacado pela flecha do sarcasmo,e o faça do modo mais natural possível. Ignore
 totalmente o que a pessoa acabou de fazer.
Seja neutro:
 "O que? Mas isso não é como ser fingido?!" Nessa situação, o fingimento é justificado como sabedoria, finja que não entendeu e saia de perto.
 Todos nós somos humanos, passamos por situações na vida e fazemos escolhas que causam alegria, sofrimento e dor uns aos outros, mesmo que não queremos. Mas o modo como tentamos melhorar a nós mesmos e conviver com o outro determinará nosso grau de sabedoria. Seja sábio, não odeie a pessoa sarcástica, entretanto não caia na rede dela. Boa sorte!
FONTE

domingo, 22 de setembro de 2013

"Reavivamento prometido: missão cumprida".

Esboço da Escola Sabatina #13 Reavivamento prometido: missão cumprida 3ºTri/2013 


Na Mira da Verdade - Qual o significado dos bodes do dia da expiação?

Na Mira da Verdade - Qual o significado dos bodes do dia da expiação?

Pr Samuel Ramos

Verdades Sobre Maçonaria - Pr Samuel Ramos

TDAH

Brasileiros desenvolvem jogo para auxiliar no tratamento do TDAH

Objetivo do jogo de videogame é treinar a habilidade cerebral responsável por barrar respostas inadequadas

Mariana Janjacomo
Jogo de videogame desenvolvido a partir de teorias de psicologia e neurociência pode ajudar jovens que sofrem com o TDAH a controlar impulsividade
Jogo de videogame desenvolvido a partir de teorias de psicologia e neurociência pode ajudar jovens que sofrem com o TDAH a controlar impulsividade (Thinkstock)
Em parceria com cientistas da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estão desenvolvendo um jogo de videogame que pode ajudar no tratamento de jovens com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). A ideia é que ao jogar, esses jovens treinem seu controle inibitório — habilidade cerebral responsável por barrar respostas inadequadas a estímulos do ambiente, geralmente prejudicada nos indivíduos com TDAH.
De acordo com Thiago Straler Rivero, psicólogo idealizador do projeto, o jogo é recomendado para crianças e adolescentes entre os oito e 14 anos de idade. “Os maiores problemas do TDAH costumam se destacar na adolescência, durante o ensino médio. Então, se conseguirmos treinar os jovens e seus controles inibitórios antes desta fase, será ótimo”, diz, em entrevista ao site de VEJA. Na adolescência, a tendência a agir por impulso é naturalmente maior, e a falta de controle inibitório pode causar problemas como o abuso de substâncias (drogas e álcool, por exemplo), sexo sem proteção e brigas.
Project Neumann — O jogo, que está em fase de testes, foi batizado de Project Neumann e foi desenvolvido para PC. O enredo é construído com heróis que ajudam o protagonista a enfrentar o maior vilão da história, o próprio TDAH. Rivero explica que o Project Neumann é metacognitivo, ou seja, busca fazer com que o jogador leve o aprendizado que fez no jogo para a vida real.
Para isso, cada fase do jogo aborda uma dificuldade apresentada pelos portadores do TDAH, como organização, planejamento e foco da atenção, além de expor os jogadores a inúmeros estímulos simultâneos — da mesma forma que na vida real. “Pedir para que as crianças afetadas pelo TDAH façam apenas atividades simples, como palavras cruzadas, não adianta muito. Na vida real, recebemos vários estímulos ao mesmo tempo, e a criança com TDAH precisa aprender a lidar com isso”, diz o psicólogo.
Em uma das fases do Project Neumann, por exemplo, uma princesa é transformada por um mago em uma bola e jogada do alto de uma torre. A fim de evitar a queda da princesa, o jogador precisa dar toques constantes na bola, para que ela continue flutuando. Simultaneamente, porém, há diversos tesouros na cena, fazendo com que o jogador decida entre salvar a princesa ou recolher os tesouros. A escolha certa e que faz avançar de nível, é claro, é salvar a princesa — ativa-se a área do cérebro responsável pela avaliação da recompensa, treinando-os a pensar nas consequências futuras de seus atos, e não apenas no imediato.
Avaliações — Até o momento, já foram realizadas quatro pesquisas que avaliaram apenas a usabilidade do Project Neumann — analisaram aspectos como o funcionamento correto dos controles e o nível de entretenimento oferecido aos jogadores. Dessa etapa de testes, participaram cerca de 100 voluntários com idades entre dez e vinte anos.
A próxima fase de avaliações incluirá testes com grupos de faixa etária mais delimitada e com crianças autistas. A fim de assegurar que o jogo estimule as áreas cerebrais corretas para gerar os efeitos positivos desejados, os voluntários serão submetidos a ressonâncias magnéticas funcionais enquanto jogam o Project Neumann. É nesse momento que entra a colaboração com os americanos da Universidade de Duke: eles atuarão no projeto fornecendo a tecnologia necessária para que os exames sejam realizados.
Mercado — Segundo Rivero, o jogo deve ser gratuito para os jovens que sofrem com o TDAH. Haverá, no entanto, uma licença a ser cobrada apenas de médicos e terapeutas que queiram usar a ferramenta em clínica. O Project Neumann conta ainda com um mecanismo que enviará estatísticas de desempenho do jogador para um e-mail cadastrado. Assim, pais ou o psicólogo poderão acompanhar sua evolução. “A ideia é cobrar pelo envio desses dados”, afirma.
FONTE

Atitude positiva pode aumentar sua expectativa de vida?

Atitude positiva pode aumentar sua expectativa de vida?

Por em 18.09.2013 as 17:00
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Se você tem alguma doença cardíaca e é mal-humorado/estressado/rabugento, é bom mudar de atitude o quanto antes: isso pode salvar sua vida.
Em estudo publicado recentemente na revista Circulation: Cardiovascular Quality and Outcomes, pessoas com atitude positiva tiveram 42% menos chances de morrer em um período de cinco anos (um intervalo que, naturalmente, pode ser ainda maior).
Os pesquisadores analisaram informações de 600 pacientes com doença arterial coronariana (em que ocorre estreitamento das artérias que fornecem sangue aos músculos cardíacos) que foram tratados em um hospital da Dinamarca. Os participantes responderam em 2005 um questionário a respeito de sua (ou da ausência de uma) rotina de exercícios.
Ao longo do estudo, 80 pacientes faleceram, sendo que 30 (5% do total) tinham uma atitude positiva e 50 (8,3%) tinham uma atitude negativa.
Esse aumento na expectativa de vida pode ser explicado em parte porque, de modo geral, os pacientes com atitude positiva eram duas vezes mais propensos a manter uma rotina de exercícios, garantindo um impacto positivo na saúde. Os autores do estudo não souberam responder, contudo, o que veio antes: a atitude positiva ou a rotina de exercícios (uma vez que atividades físicas prazerosas podem melhorar o humor da pessoa).
A cardiologista preventiva Suzanne Steinbaum, do Hospital Lenox Hill (Nova York, EUA), lembra que uma visão de mundo positiva pode reduzir níveis de hormônios de estresse e de substâncias inflamatórias, além de incentivar a pessoa a manter hábitos saudáveis – como ter uma dieta balanceada, ter uma boa rotina de sono e evitar o consumo de tabaco. “Acho que é mais provável que as pessoas positivas cuidem mais de si mesmas e ajudem a si mesmas”. [LiveScience, Circulation: Cardiovascular Quality and Outcomes]
Guilherme de Souza é jornalista empenhado e ilustrador em treinamento. Curte ciência, cultura japonesa, literatura, seriados, jogos de videogame e outras nerdices. Tem alergia a música sertaneja e acha uma pena que a Disco Music tenha caído no esquecimento.

Nova droga

Nova droga na África do Sul mistura heroína, maconha e veneno para rato

Atualizado em 19 de setembro, 2013 - 13:08 (Brasília) 16:08 GMT

A nova droga, em forma de pó, é fumada em cigarros misturada com maconha
Em um espaço aberto próximo à estação de trem na cidade de Soweto, na África do Sul, vários jovens em seus 20 e poucos anos fumam nyaope, um novo coquetel de drogas.
Alguns deles parecem mortos-vivos de tão alterados.
"Estava estudando, mas abandonei por causa das drogas. Deixei a escola aos 14 anos", diz Thuli, com os olhos vidrados.
Ela diz não ver futuro para si própria.
Thuli tem apenas 16 anos e está dependente de uma droga extremamente viciante que está se espalhando pelo país, fazendo novas vítimas diariamente.
O nyaope é um pó esbranquiçado - heroína de baixa concentração misturada com ingredientes como veneno para rato e, em alguns casos, até mesmo farelos de remédios para pacientes com HIV.
Polvilhado sobre maconha, faz um coquetel altamente viciante e destrutivo.
"Eu preciso fumar esta coisa. É nosso remédio. Não podemos viver sem. Se eu não fumar, fico doente", diz outro usuário, que prefere não dar seu nome, entre baforadas da droga.

Aprisionados

Usuário fuma cigarro com nyaope
Vício deixa usuários semelhantes a 'mortos-vivos'
Apesar de estarem trastornados, esses dependentes dizem que querem largar o nyaope porque percebem que foram aprisionados por uma droga que os está levando para um caminho sem volta.
"Quando éramos jovens, fumamos maconha primeiro, no colégio, antes de começar com as coisas mais pesadas", diz Kabelo, um depedente de 32 anos.
"Agora a juventude está começando com o nyaope - direto com as coisas pesadas", observa.
Enquanto enrola outro cigarro da droga com seus dedos de unhas pintadas de rosa, Nomyula, de 23 anos, comenta o futuro: "Minha família quer me ajudar. Eles acham que a prisão será boa para mim como uma reabilitação".
Ao custo de cerca de R$ 4,50 a dose, a droga é relativamente barata.
Mas conforme ela vai afetando a vida dos usuários, muitos deles logo começam a roubar para sustentar o vício.
Eles fazem inimigos em suas próprias famílias e na comunidade.

Recuperação

Ephraim Radebe com a mãe, Rose Radebe
Ephraim, que está em fase de recuperação, roubava a mãe para alimentar o vício
Ephraim Radebe, um dependente em fase de recuperação, diz que foi agredido por pessoas da rua de cima de sua casa.
"Eles me perseguiram, ma bateram com tijolos, dizendo que eu precisava morrer. Um homem trouxe gasolina e eles queriam me queimar", conta.
Radebe diz que ficou "doente e cansado de estar doente e cansado" o tempo todo, e agora já está livre das drogas há dois meses - para alívio de sua mãe, cuja vida havia se transformado em um inferno.
"Quando eu voltava para casa, tirava meus brincos e os colocava na bolsa", lembra a mãe de Ephraim, Rose Radebe. "Na manhã seguinte, eles tinham sumido. Ele roubava de mim e até mesmo da casa da minha mãe ou dos vizinhos."
"Essa coisa está destruindo os pais ainda mais que os filhos, porque todos os dias você se pergunta: 'Onde eu errei?'", afirma.

Campanhas educacionais

Usuário de nyaope
Esforços do governo para conter a droga foram insuficientes até agora
Apesar de conter heroína, o nyaope ainda está em processo de ser qualificado como substância ilegal. O governo diz que isso prejudica os esforços de levar à Justiça os casos envolvendo a droga.
Também há denúncias sobre policiais trabalhando em conjunto com os traficantes.
O nyaope é principalmente encontrado na província de Gauteng, onde estão Johannesburgo e Soweto. Mas um coquetel semelhante, conhecido como whoongais, também é encontrado nas ruas de Durban, na costa leste do país, enquanto comunidades na província do Cabo Ocidental, no sudoeste, sofrem com a droga Crystal Meth, conhecida localmente como tik.
Acompanhando o rápido aumento na dependência de drogas, o governo prometeu estabelecer um centro de reabilitação em cada uma das nove províncias sul-africanas e investir em campanhas educacionais.
A julgar pela velocidade na qual o nyaope está se espalhando, parece claro que a estratégia do governo não está funcionando.

Ajuda

Percebendo que a ajuda disponível não é suficiente, Radebe e outro dependente em recuperação, Anwar Jones, estão ajudando outros viciados a parar de fumar nyaope.
Eles os encontram quando estão fumando ou em lixões nos quais procuram coisas para vender e financiar a próxima dose.
"Eu não me vejo como um ser humano", diz um jovem ao retirar fios de cobre de um equipamento elétrico.
"Mas você é", responde Jones, que passou por um treinamento gratuito para oferecer terapia a dependentes.
"E a mudança pode acontecer. A mudança vai acontecer", diz ele. "Queremos ajudar você a ficar limpo, a se reconciliar com sua família e ter uma vida melhor."
FONTE

Campeão em incidência de raios

Campeão em incidência de raios, Brasil inspira documentário nacional

Filme aborda aspectos humano, científico e cultural ligados ao fenômeno meteorológico. Além de campeão em incidência de raios, Brasil registra anualmente 130 mortos por descargas elétricas.
O Brasil é o país com maior incidência de raios do mundo, com quase 60 milhões de descargas atmosféricas por ano. O fenômeno que ilumina o céu também é perigoso: cerca de 500 pessoas são atingidas anualmente no país, 130 delas fatalmente. Os diversos aspectos ligados a essa troca que se passa entre nuvens e solo virou tema de um documentário produzido no Brasil. O filme Fragmentos de Paixão estreia no grande circuito de cinemas em 11 de outubro.
A produção da jornalista Iara Cardoso usou seis personagens para ilustrar o tema. Eles viram suas vidas serem transformadas em decorrência dessas descargas elétricas. O condutor da narrativa é o maior especialista em raios do Brasil, Osmar Pinto Júnior, coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Além do aspecto humano, o filme considera também os lados científico, histórico e cultural ligados ao fenômeno meteorológico.
"O pesquisador Osmar Pinto começa essa trajetória como o personagem que vai conectar essas seis vidas que foram afetadas pelos raios de formas completamente diferentes", conta Cardoso.
Entre os fragmentos mostrados, o filme retrata uma história de paixão entre um homem atingido por essa descarga e a moça que o salvou. Outro personagem sobreviveu a um acidente, que deixou sequelas, e fala sobre o medo que agora tem dos raios. Há também a história de um pajé e sua tribo, que percebe esse fenômeno como uma forma de proteção.
Fragmentos de Paixão foi realizado pelo Elat. Seu processo de produção, gravação e edição do durou três anos e foi rodado em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Sul.
Segundo um levantamento feito pelo Elat, 80% das mortes causadas por raios poderiam ser evitadas. É por isso que o documentário focou também o caráter social, para ajudar a reduzir o número de mortes no Brasil. "Mas ele tem também um papel de divulgação da ciência, trazendo os conhecimentos dos institutos de pesquisa para a vida das pessoas de uma forma realmente presente", diz Cardoso.
País campeão
Há 35 anos, Osmar Pinto estuda esse fenômeno. Além de contribuir para melhorar a proteção contra os raios, a pesquisa ajuda a prever e entender melhor as mudanças climáticas.
"A tendência é que com o aquecimento do planeta venha ocorrer mais raios, pois o calor favorece a formação de tempestades e essa ocorrência. Então monitorar os raios em diferentes pontos do planeta permite verificar até que ponto esse aquecimento está alterando a atmosfera e gerando mais tempestades", afirma o pesquisador.
A base da pesquisa desenvolvida pelo Elat é de observação, com o desenvolvimento e instalação de equipamentos para detectar as descargas elétricas. Também são feitas análises históricas e modelos de computador para entender melhor essa ocorrência e simular sua variação para as próximas décadas.
Os raios são descargas elétricas formadas durante tempestade, entre partículas com cargas negativas nas nuvens e positivas no solo. A posição geográfica do Brasil explica seu recorde em ocorrência desse fenômeno – é o maior país da região tropical do planeta. As temperaturas mais elevadas favorecem a formação de tempestades.
Essas descargas riscam quilômetros de céu até chegarem ao solo, com uma voltagem de 100 milhões de volts, ou seja, quase um milhão de vezes maior do que a voltagem de tomadas domésticas.
Para evitar acidentes durante esse fenômeno, o Elat aconselha a população a buscar abrigo em carros fechados ou residências durante chuvas fortes com raios e trovoadas. Dentro de casa é importante se afastar de objetos que conduzem eletricidade, como telefone com fio, celular conectado na tomada e objetos metálicos grandes.

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Bilingues utilizam mais áreas do cérebro

Bilingues utilizam mais áreas do cérebro

por Lusa, publicado por Ana Meireles - 19 setembro 2013
Bilingues utilizam mais áreas do cérebro
Fotografia © Wikimedia Commons
As pessoas bilingues desde pequenas utilizam mais áreas cerebrais e têm uma maior capacidade cognitiva, indica um estudo apresentado hoje num encontro sobre Bilinguismo e Neurociência Cognitiva na Universidade Pompeu Fabra (UPF) de Barcelona.
Aqueles bilingues têm ainda uma maior capacidade de se adaptarem às mudanças do que os monolingues, embora tenham um processamento da linguagem menos eficiente, concluiu o estudo "Consolider Brainglot".
A investigação, com seis anos, estudou os mecanismos de cognição neurológica que possibilitam a aquisição e o uso de línguas diferentes e permitiu compreender que a morfologia do cérebro é determinada pelo número de línguas que são aprendidas simultaneamente, disse Núria Sebastián, coordenadora do estudo e professora na UPF.
O estudo foi realizado em Espanha porque o país constitui o "cenário perfeito" para tal, dada a existência de muitos indivíduos que utilizam línguas muito semelhantes, como o catalão e o castelhano, ou diferentes, como o castelhano e o basco.
As pessoas bilingues desde que aprendem a falar têm um processamento da linguagem menos eficiente porque "o seu cérebro tem que estar sempre a escolher o idioma em falam (...) e capacidade neurológica (...) tecnicamente conhecida como flexibilidade cognitiva", referiu Núria Sebastián, citada pela agência noticiosa espanhola EFE.
O estudo também analisou a aprendizagem de uma segunda língua, explicando a maior dificuldade em aprender uma segunda língua mais tarde com o facto de a primeira ter ocupado um espaço prioritário no cérebro.
A investigação, que observou diferenças cerebrais morfológicas entre os indivíduos nativos e os que aprendem uma segunda língua quando são mais velhos, abre caminho à identificação de padrões cerebrais relacionados com as melhores estratégias de aprendizagem.
FONTE

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Cérebro precisa de até 5 dias para se adaptar após férias

Cérebro precisa de até 5 dias para se adaptar após férias

Cérebro precisa de até 5 dias para se adaptar após férias
O cérebro precisa de um a cinco dias para se readaptar aos horários depois das férias, porque pausas prolongadas acentuam os distúrbios do sono e do humor, afetando sobretudo as crianças até aos cinco anos e os idosos.
A análise é da doutorada em psicologia clínica e professora do mestrado de Educação Primária e Infantil da Universidade Internacional de La Rioja (UNIR) Blanca Tejero e foi divulgada numa nota da Universidade, segundo a agência noticiosa espanhola EFE.
O regresso às aulas e ao trabalho permite a recuperação da rotina, com horários que põem ordem nas vidas das crianças e dos adultos, mas há pessoas que sofrem de forma extrema quando voltam ao trabalho, às aulas ou às atividades quotidianos após um período de descanso, assinala Blanca Tejero.
"A mudança de horários e o final das férias acentuam alterações no sono e no humor", sublinha, sustentando que o cérebro precisa de entre um a cinco dias para se reajustar e que durante esse período se pode registar cansaço, distúrbios no sono e no estado de ânimo.
Segundo Blanca Tejero, "o desajuste ocorre devido a mudanças nos níveis de hormonas no hipotálamo, um relógio biológico interno", que dá indicações sobre, por exemplo, a fome, a sede, o tempo de relaxação e a sensação de plenitude.
Também regula a secreção das hormonas melatonina, que regula o processo de sono e de vigília, e serotonina, relacionada com o estado de ânimo.
Blanca Tejero diz que nem todas as pessoas são afetadas do mesmo modo pela mudança de horários, considerando que a readaptação é mais difícil no caso dos mais velhos e dos menores de cinco anos.
FONTE

Oficina de jornalismo para estudantes






Ajuda humanitária em pauta - como cobrir conflitos armados, desastres naturais e epidemias.
Dias 2, 9, 23 e 30 de novembro de 2013
Se você é estudante universitário e tem interesse em comunicação voltada para ajuda humanitária, venha participar da nossa oficina. Conheça melhor a atuação de Médicos Sem Fronteiras (MSF) e de outras organizações presentes nas piores crises humanitárias do mundo e aprenda com jornalistas experientes especialmente convidados.
Os estudantes que não faltarem a nenhum dos quatro encontros poderão participar de um concurso de reportagem que vai premiar o autor do melhor trabalho com uma viagem a um dos projetos de MSF no mundo.
O tema da reportagem será apresentado em uma entrevista coletiva que servirá como ponta-pé inicial para a apuração da matéria. O trabalho será julgado por uma comissão formada por especialistas da área convidados por MSF.
O estudante vencedor entrevistará profissionais e pacientes de MSF para produzir outra reportagem, que será publicada no site da organização.
As vagas são limitadas e a seleção dos participantes será feita com base no currículo, na carta de motivação e no texto que deverá ser enviado junto com ficha de inscrição.
Regras de participação
Programação
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Mais informações pelo e-mail oficinadejornalismo@msf.org.br

"Sal da terra, luz do mundo" - Pr. Ranieri Sales


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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Na Mira da Verdade - É possível anjos aparecerem para seres humanos hoje em dia?


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MAIZA - Ultimos Dias - PARTE 9


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MAIZA - ULTIMOS DIAS - PARTE 8


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MAIZA - ULTIMOS DIAS - PARTE 7


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MAIZA - ULTIMOS DIAS - Parte 6


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MAIZA - ULTIMOS DIAS - Parte 5


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MAIZA - ULTIMOS DIAS - Parte 4


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MAIZA - ULTIMOS DIAS - Parte 3


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MAIZA - ULTIMOS DIAS - PARTE 2


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MAIZA- ULTIMOS DIAS - Parte 1


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quarta-feira, 4 de setembro de 2013


Espanha privatiza o sol. Proibido gerar energia para autoconsumo

Espanha privatiza o sol. Proibido gerar energia para autoconsumo

Publicado . em Energia
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O sol foi privatizado na Espanha: se autoridades espanholas surpreenderem algum cidadão espanhol instalando placas de luz solar para consumo próprio poderão aplicar-lhe multa de até 30 milhões de euros.
Na Espanha, as companhias de eletricidade morrem de medo de uma desestabilização do consumo de energia elétrica. Cometer o sacrilégio de se tornar independente, energeticamente falando, pode custar muito caro. O sol agora é só para poucos privilegiados como ex-presidentes e ex-ministros, os quais são conselheiros oficiais destas empresas captadoras de luz solar.
A União Espanhola Fotovoltaica (UNEF), que agrupa 300 empresas e representa 85% do setor, assegura que se alguém resolve implantar receptores de luz do sol isso sairia mais caro do que recorrer ao consumo convencional.
Porém, na Espanha, o sol foi privatizado sem a consulta aos seus cidadãos, ao sistema solar ou ao universo etcétera… A posibilidade de produzir tua própria eletricidade utilizando recursos renováveis — placas solares ou pequenos moinhos eólicos instalados en uma propiedade privada — é algo muito atrativo para os lares espanhóis. “De cada 50 chamadas telefônicas ao mês, 35 são de particulares interessados no auto-consumo”, assegura Francesc Mateu, gerente da Sol Gironés, empresa especializada en energia renovável e pioneira neste setor.
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O Governo espanhol se propôs implantar o auto-consumo energético pouco a pouco sem que se altere o sistema elétrico vigente. Para isso se reserva o direito de elevar e baixar as taxas, ou “pedágios” (pedágios?) específicos, que denominan “de respaldo”, conforme o setor evoluir. “Nós vamos implantar um “pedágio” para a energia recebida do sol”, resume Mario Sorinas da empresa Electrobin, com mais de 20 anos de experiência em energia solar.
A autarquia de energia é mais do que consolidada em países como os EUA ou o Japão. Muitos países europeus a têm implementado com diferentes fórmulas. “É o futuro”, dizem os especialistas em energia. Gerar sua própria eletricidade com energia renovável e dar uma pausa para o meio ambiente e o bolso. Há também a possibilidade de transferir o excesso de energia para utilitários e recuperá-lo quando necessário ou vender diretamente, o que é conhecido como o consumo de líquido equilibrado.
Agora, na Espanha, você pode produzir energia privada e consumi-la na hora. A legislação mais recente é de 2011. Antes não era rentável. Houve uma redução de até 80% de energia fotovoltaica nos últimos cinco anos e o aumento das contas de energia elétrica tornaram-se uma opção de poupança muito interessante em tempos de crise. Quando não há sol ou vento, você tem que se envolver na rede e pagar a fatura normal.
Dom Gironés, por exemplo, com 14 funcionários, está se dando bem com o consumo instantâneo. “Ele está trabalhando bem, especialmente com frigoríficos de carne que dependem da armazenagem a frio, e no qual a conta de luz leva pelo menos 15% dos seus custos fixos anuais”, diz o gerente. Com estes novos sistemas se reduz entre 20% e 30% do consumo, e até agora, não se pagam impostos de qualquer espécie para este tipo de geração de energia.
O Yacht Club Estartit, localizada em Pals (Girona), é um dos seus clientes. Eles elaboraram um plano de cinco anos para que 20% de seu consumo seja de energia renovável. Atualmente, painéis solares geram 7%. “Estamos muito perto de um parque natural com um grande impacto sobre o meio ambiente”, diz Eugeni Figa, o seu diretor. Seus planos também incluem moinhos de vento.
Na Galiza, os irmãos Dominguez detêm a liderança de energias renováveis ​​desde 1998. “Nós éramos quatro maltrapilhos”, diz Manuel. Em 2007, eles fizeram os seus próprios escritórios para o fornecimento com um painel solar. Embora o consumo tenha projetos na Espanha, a maior parte do seu mercado está fora do país, em grandes parques do Chile, México, Romênia e Inglaterra.
A reforma energética se aqueceu enormemente em energias renováveis. “De todos os cenários possíveis, este é o pior”, fala José Donoso, presidente da Fotovoltaica União Espanhola (UNEF), que representa 85% da atividade do setor. “Mas ainda nada específico foi aprovado para o consumo”, acrescenta ele. Donoso refere-se ao aumento da parcela fixa da conta de energia elétrica, e representará um aumento de 77% nesta seção para obter uma taxa, algo interno que os produtores nacionais não podem prescindir, e uma queda de 23% no consumo, o que reduz a auto-produção.
Com as mudanças conhecidas até agora, o tempo de retorno da energia fotovoltaica cresce consideravelmente. Se antes da reforma era necessário 12 anos para recuperar o investimento em uma instalação residencial de 2,4 quilowatts de potência agora vai exigir 23, de acordo com estimativas da UNEF.
No entanto, há sempre alguém que já trabalha olhando e percebendo tudo ao redor. Sun Gironés garante que seus clientes estão reduzindo o contrato de energia, que registrou maior aumento na conta, porque o consumo instantâneo permite que eles tenham suas necessidades energéticas cobertas. Outro de seus objetivos é fazer o consumo interno rentável.

Fonte: Urbsmagna / Elpais.cr. Portal do Meio Ambiente

Nos paraísos fiscais, recessão só arrocha os pobres

Nos paraísos fiscais, recessão só arrocha os pobres


man
31 de agosto de 2013 | 09:04

O que é a recessão num país pobre, todos sabemos na carne. Nos países ricos, estamos lendo nos jornais e vendo, de alguma forma, no desarranjo econômico do mundo. Mas nenhum de nós tem ideia de que também os chamados “paraísos fiscais” estão sofrendo com ela. Claro que não os ricos, os que lá levam ou lavam seus dinheiros tirados da exploração ou da sonegação. Mas os pobres, que lhes prestam serviços e fazem aquelas pequenas comunidades funcionar.
Rafael Ramos Marín, do jornal espanhol La Vanguardia, foi ver como é. E, como sempre, quem paga são os pobres.

Segredos milionários nas ilhas do tesouro

Não param de chegar refugiados à ilha de Man. Mas não vêm em botes, como os que chegam a Tarifa (cidade andaluz) e à costa andaluza, mas sim em jatos privados. E quem os espera, para lhes dar as boas vindas, não é a Guarda Civil, mas motoristas particulares que lhes abrem a porta de um Bentley, de um Porsche ou de um Ferrari (a ilha tem uma das maiores concentrações de carros de luxo do mundo). Não fogem da fome e da miséria, mas do imposto de 50% sobre os rendimentos mais altos no Reino Unido e da obsessão dos governos em fiscalizar o seu dinheiro.
A recessão não chegou à ilha de Man (goza de um quarto de século de crescimento econômico consecutivo, o ano passado cresceu 2,5%), mas os cortes chegaram. Tal como em Jersey e em Guernsey (ilhas do Canal da Mancha), também aqui se nota o impacto da campanha internacional para apertar o cerco aos paraísos fiscais, obrigando-os a uma maior transparência e a cortarem privilégios. Isso traduz-se numa perda de receitas e em déficit orçamentário, que não é pago pelos multimilionários mas sim pelos trabalhadores. É o efeito Robin Wood ao contrário, tirar aos pobres para dar aos ricos.
“Se destruírem o nosso sistema financeiro convertem-nos numa espécie de Liverpool, mas com um clima ainda pior”, diz o primeiro-ministro da ilha de Man, Alan Bell, que na última reunião do G-8 prometeu colaborar na luta contra a fraude fiscal e “ter em conta as preocupações de Londres e da União Europeia”, mas sem se comprometer com nada de concreto. É lógico. O setor financeiro representa um quarto da economia da ilha, graças ao fato de não existirem impostos sobre as empresas e de o imposto máximo sobre o rendimento ser de 10%, com um teto de 125 mil euros anuais, seja qual for o valor total do rendimento. Não há impostos sucessórios nem mais-valias. Para os milionários, é uma verdadeira pechincha.
Paraíso fiscal situado no meio do mar da Irlanda, a ilha de Man é um sítio muito especial, conhecido pelas suas corridas de motas, com dois programas de exploração lunar ativos, um ministro dos Assuntos do Espaço e uma empresa (Excalibur Almaz) que desde a aventura da Apolo 17, há mais de 40 anos, tenta ser a primeira a organizar a próxima viagem à lua. Os aposentados fazem figuração nas numerosas produções de cinema e de televisão que ali são rodadas (meia centena, até hoje), aproveitando o simpático regime fiscal.
Mas trata-se de uma riqueza eletrónica, que tecnicamente está na ilha mas que é gozada em Londres, Nova York ou Saint-Tropez. O passeio marítimo de Douglas, a capital, não é exatamente La Croisette de Cannes. Não há mansões fabulosas, porque os ricaços só “tecnicamente” ali moram. As casas e as lojas não são nem melhores nem piores do que em qualquer outro lugar do norte de Inglaterra. Os salários dos 80 mil habitantes (quase todos brancos) são semelhantes aos do Reino Unido, mas o custo de vida é muito mais alto. Arrendar uma casa é mais caro e os alimentos chegam de barco ou de avião.
E agora, vão ser aplicados a todos os ministérios cortes da ordem dos 35 milhões de euros, exceto na Saúde e Educação, e que afetarão sobretudo os trabalhadores temporários (são necessários cinco anos de residência para ter direito ao Seguro Social). Tudo isto porque Londres decidiu cortar o pedaço do bolo que cabia à ilha em receitas de comércio e de apostas, e que significam quase 500 milhões de euros ao ano (cerca de 60% do orçamento). E subir os impostos dos ricos, nem pensar, evidentemente! “É a pior crise de que me lembro, e olhe que já não sou nova”, diz aaposentada Norma Cassell, num salão de chá do centro de Douglas.
As ilhas anglo-normandas de Jersey e Guernsey, no canal da Mancha, apenas a quinze quilómetros da costa francesa, têm o mesmo estatuto da ilha de Man: não fazem parte nem do Reino Unido nem da União Europeia, não são colónias nem territórios ultramarinos, dependem da coroa britânica e têm hino e bandeira, juram lealdade à Rainha, pagam uma quota a Londres para que se encarregue da sua defesa e da sua diplomacia, mas têm leis próprias, sobretudo em matéria de impostos.
Calcula-se que só em Jersey estejam 600 milhões de euros em dinheiro que fugiu de impostos, oculto nas contas e nos fundos de meia centena de bancos internacionais. Mais de metade dos 98 mil habitantes são bancários, contadores, advogados e assessores financeiros. É como um grande clube de campo, cuja inscrição custa, no mínimo, onze anos de residência, ter bens no valor de oito milhões de euros e comprar uma casa que custe, no mínimo, dois milhões de euros.
Os anúncios no aeroporto de St. Helier oferecem assessoria fiscal e gestão de propriedades, e não restaurantes de comida rápida. Mas, tal como em Douglas, falta-lhe glamour. Casas normalíssimas (algumas bastantes degradadas), as mesmas lojas das mesmas cadeias, como em qualquer outro lado. O rendimento per capita é de 22 mil euros, mais alto que o inglês, mas os camponeses (assim são conhecidas na gíria local as pessoas não são milionárias nem trabalham na área financeira) estão furiosos com a subida de 3% do imposto para compensar a queda das receitas causada pela crescente pressão sobre os paraísos fiscais.
“Se aqui fosse a França já tinha havido uma revolução, é incrível que sejamos nós, os pobres, a subsidiar os milionários”, lamenta-se Edith Newman, empregada de farmácia, ao balcão do pub The Admiral, na James Street. A história é igual à da ilha de Man.
“Há muito blá-blá-blá por causa da crise, mas os paraísos existem porque assim o desejam as classes dirigentes e os governos. É tudo fita. Só Jersey fornece 200 milhões de euros de liquidez ao sistema bancário britânico, uma válvula de segurança que caiu que nem cereja na crise financeira – diz um gestor de fundos com escritório em Royal Square –. Se os Estados precisam de dinheiro, vão buscá-lo nas pensões e nos salários, não às grandes fortunas.”
Um segredo que já todo mundo sabe e que chegou numa garrafa às ilhas do tesouro.
Por: Fernando Brito
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Indústria farmacêutica expande diagnósticos e inventa novas doenças

Indústria farmacêutica expande diagnósticos e inventa novas doenças

publicado em 29 de agosto de 2013 às 18:15

Lucro até o osso
por Heloisa Villela, de Nova York, especial para o Viomundo
– Existe um número muito maior de pessoas saudáveis do que de pessoas doentes no mundo e é importante, para a indústria farmacêutica, fazer com que as pessoas que são totalmente saudáveis pensem que são doentes. Existem muitas maneiras de se fazer isso. Uma delas é mudar o padrão do que se caracteriza como doença. Outra é criar novas doenças.
Parece teoria conspiratória. Mas a declaração da médica e professora Adriane Fugh-Berman é baseada em anos de pesquisa a respeito das práticas da indústria farmacêutica e da facilidade com que ela manipula os médicos, usados não apenas para vender remédios, mas também para promover doenças. No momento, ela está pesquisando algo que descobriu faz pouco tempo. Representantes de fabricantes de material cirúrgico muitas vezes são vistos dentro de salas de operação “ajudando” os cirurgiões. “Que relacionamento é esse?”, quer saber a pesquisadora.
Adriane Fugh-Berman é formada pela escola de medicina da Universidade Georgetown com especialização em medicina familiar. Militou em uma organização voltada à saúde da mulher e ouviu muitos desaforos de médicos, há duas décadas, quando reclamava que não existiam estudos comprovando a necessidade de tratamentos hormonais para mulheres na menopausa. Existia, isso sim, risco — como mais tarde ficou comprovado. O tratamento hormonal aumentou em muito os casos de câncer de mama e a prática mudou. Antes disso, ela ouviu muitas críticas em conferências e seminários médicos.
Quando embarcou no estudo e no programa de educação a respeito da relação dos médicos com a indústria farmacêutica, ela esperava uma reação ainda pior. Professora adjunta do Departamento de Farmacologia e Fisiologia da Georgetown, ela recebeu uma verba para estruturar o programa voltado para a educação dos médicos e para expor as práticas de marketing da indústria, os métodos que ela emprega para influenciar a prescrição de medicamentos. Tarefa espinhosa.
Filha de um casal ativo nos anos sessenta, nos protestos contra a guerra do Vietnã, a médica e professora Adriane Fugh-Berman abraçou a oportunidade e criou um blog bem sucedido, com informações e denúncias de gente que trabalhou na indústria farmacêutica e aprendeu as técnicas empregadas para conquistar e influenciar os médicos. Nos últimos dez anos, ela viu resultados do trabalho nos Estados Unidos. Mas alerta que a indústria farmacêutica vê o Brasil, a China e a Índia como os principais mercados para a expansão da venda de remédios.
Fugh-Berman escreveu vários artigos mostrando que a indústria seleciona profissionais ainda em formação, nos chamados Cursos de Educação Continuada (CME). Vendedores bem preparados identificam possíveis formadores de opinião nos centros médicos das universidades: médicos, enfermeiros e assistentes. Eles são paparicados.
Recebem presentes, atenção, são convidados para jantar. Depois de uma checagem, são escolhidos os que poderão falar em nome da indústria e servir aos propósitos mercadológicos. Enquanto falam o que a indústria quer ouvir e divulgam, no setor, a visão das empresas, continuam recebendo todos os privilégios. Assim, as farmacêuticas vão comprando acesso aos profissionais que podem prescrever e promover remédios.

Viomundo – Como, quando e por que você lançou o blog Pharmedout, da Universidade Georgetown, do qual é diretora?
AFB – Originalmente, fomos financiados com dinheiro de uma punição. A Warner Lambert, que era uma subsidiária da Pfizer, foi processada pelos 50 estados americanos mais o Distrito de Columbia por causa da propaganda de um composto que aqui nos EUA se chama Gabapentin.
É um remédio para convulsões, para epilepsia, que estava sendo vendido e promovido como sendo um remédio para depressão e bipolaridade, dor muscular, tudo…
Houve um acordo na justiça a respeito da propaganda ilegal desse remédio. [Nota do Viomundo: Em 2004, a Pfizer foi obrigada a pagar US$ 430 milhões pela propaganda fraudulenta do remédio, vendido com o nome de Neurontin].
Os procuradores estaduais decidiram usar parte do [dinheiro do] acordo para financiar esforços de educação de médicos e do público a respeito das propagandas da indústria farmacêutica. Acho que eles financiaram 26 centros médicos universitários para criar modelos educativos.
Nós recebemos financiamento por dois anos e tivemos melhores resultados do que os outros projetos e somos o único projeto que continua sobrevivendo. Ao menos dos que não existiam antes disso. Existem uns dois que já funcionavam antes.
Eu venho de um ativismo na área de saúde. Trabalhei com um grupo chamado Rede de Saúde da Mulher que não recebe dinheiro algum da indústria e já tinha experiência com essa história de tentar promover mudança social sem ter orçamento…
Produzimos vídeos com gente que trabalhou na indústria, escrevemos análises de artigos acadêmicos, divulgamos material educacional na internet e não recebemos mais dinheiro desde 2008.
Viomundo – Como estão sobrevivendo?
AFB – Estamos sobrevivendo de doações individuais e organizamos uma conferência todo ano. Pedimos algum dinheiro para a escola e cobramos uma taxa de inscrição, apesar de deixarmos todo mundo que não tem dinheiro entrar de graça porque tem muitos estudantes e eles não pagam nada, por exemplo.
Levantamos um pouquinho de dinheiro com a conferência e algumas doações da escola. Por exemplo, a verba para estudar a relação entre cirurgiões e representantes dos fabricantes de material cirúrgico que ficam dentro da sala de operações ajudando os cirurgiões e ninguém sabe nada a respeito dessas relações e como começaram.
Ganhamos um dinheiro do departamento de filosofia da Georgetown para essa pesquisa. Mas a maior parte da nossa verba vem de contribuições individuais. Temos apenas um funcionário remunerado. Eu não ganho nada do projeto e temos voluntários. Quando o dinheiro acabou, em 2008, ninguém saiu. Todo mundo ficou no projeto. E continuaram fazendo trabalho voluntário nos últimos cinco anos.
Viomundo – Em um de seus artigos você diz que a indústria farmacêutica promove doenças e não apenas a venda de remédios. Você pode explicar e dar exemplos do que está falando?
AFB – Existe um número maior de pessoas saudáveis do que de pessoas doentes no mundo e é importante para a indústria fazer com que as pessoas que são totalmente saudáveis pensem que são doentes. Existem muitas maneiras de se fazer isso.
Uma delas é mudar o padrão do que caracteriza uma doença. Essa é uma área muito vasta e interessante. O padrão para diagnóstico de pressão alta e diabetes e colesterol alto caiu ao longo dos anos.
Viomundo – Para incluir mais gente nessas categorias de doentes?
AFB – Exatamente. Quando eu estava na escola de medicina, uma pressão de 12 por 8 era considerada perfeita. Era o alvo. E agora é considerada pré-hipertensão.
Viomundo – Como aconteceu essa mudança?
AFB – Existem comitês que fazem as recomendações para essas mudanças e eles estão cheios de gente que recebe dinheiro das grandes empresas farmacêuticas.
Por exemplo, o Programa Nacional de Educação sobre o Colesterol é supostamente independente e assessora o governo a respeito da maneira de administrar o colesterol.
O comitê que decidiu reduzir as metas tinha uma única pessoa com menos de três conflitos de interesse com os fabricantes de remédios de colesterol. Não sei nem se era zero, mas menos de três!
Obviamente, qualquer pessoa tomando decisões a respeito de remédios para um hospital ou um país não deve ter nenhum conflito de interesse com nenhum fabricante de remédios.
Outra forma de fazer com que pessoas saudáveis pensem que são doentes é expandir a categoria da doença ou até mesmo criar doenças.
Por exemplo, restless leg syndrome (síndrome da perna que não para). É uma doença real, neurológica, raríssima.
Mas foi redefinida de forma que se você está agitado durante a noite, pode ser diagnosticado com essa doença.
Outro exemplo é a doença da ansiedade social. É bom notar que a psiquiatria é a profissão mais suscetível a diagnósticos questionáveis porque todos os diagnósticos são subjetivos.
Dependem muito da cultura e não existe nenhuma prova, nenhum exame para comprovar a existência da doença. Por isso é um alvo.
Uma das categorias que talvez tenha sido criada é essa doença da ansiedade social que antes chamávamos de vergonha.
Outra que foi criada é osteopenia, ou baixa massa óssea, que agora é considerada precursora da osteoporose e a osteoporose é apenas um fator de risco. Não é uma doença, é uma indicação de risco para quedas e fratura de ossos.
Então a osteoporose é um fator de risco para um fator de risco de uma doença. E a osteopenia é um fator de risco para um fator de risco para um fator de risco.

Nicotina para sempre, mas não no cigarro
Viomundo – E eu aposto que existe um remédio para isso…
AFB – Claro. E os remédios mais usados podem aumentar o risco de fraturas se forem tomados por mais de cinco anos!
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) também seria um exemplo de algo que provavelmente existe, mas agora qualquer criança que não se comporta na sala de aula é diagnosticada com TDAH e medicada.
Outra coisa que foi inventada é TDAH em adultos. Antes só existia em crianças. Agora também existe em adultos e assim podem continuar tomando remédios o resto da vida.
Existe também um esforço para classificar o vício em nicotina como uma doença porque as empresas que vendem produtos para ajudar a parar de fumar… as empresas de seguro de saúde só cobrem os gastos com esses produtos por dois meses porque eles devem te ajudar a parar de fumar. Depois de dois meses você parou de fumar e pronto.
Mas existe um movimento das empresas que fabricam esses produtos para classificar esse vício como uma doença para que os seguros cubram o custo do uso desses produtos pelo resto da vida.
Assim, eles tentam provar para os fumantes que eles não podem parar e que é melhor substituir o cigarro por um desses produtos. Talvez seja melhor mesmo usar um substituto da nicotina do que fumar, mas quem está tomando essa decisão são as empresas farmacêuticas que usam formadores de opinião na comunidade médica. E essas decisões não são baseadas em Ciência.
São tomadas apenas porque empresas biomédicas poderosas garantem que as opiniões que são favoráveis a elas calem as opiniões contrárias.
Metads das pessoas que consegue eliminar o cigarro com sucesso simplesmente param de fumar. E a indústria farmacêutica odeia isso. Quer fazer com que as pessoas acreditem que necessitam da ajuda dela. E que não podem parar sozinhas ou talvez não possam nunca parar.
É um recado horrível não somente para os consumidores, mas para os profissionais de saúde dizer: “Seus pacientes não conseguem parar de fumar”. Porque isso é o que você tenta primeiro. Se isso não funcionar, então você usa um substituto. Mas alguns desses produtos também têm efeitos adversos.
Viomundo – Você diria que no fim do dia o dinheiro é a causa de todos esses problemas? A ganância?
AFB – Acho que o mais importante é separar a indústria farmacêutica da educação, da regulamentação e das decisões a respeito de que remédios e tratamentos devem ser cobertos.
Não se pode permitir que a indústria se envolva com a educação, que influencie a regulamentação e participe dos comitês que decidem que remédios são cobertos.
Eles podem apresentar argumentos e, se tiverem informações, podem apresentar para o comitê. Mas as pessoas que participam desses comitês não podem ter conflitos de interesse.
E uma das armadilhas é o seguinte conceito: “Eu não tenho conflito de interesses com essas empresas em particular”. Se estou avaliando um remédio, talvez eu tenha uma relação com a empresa B, mas estamos avaliando um produto da empresa A. Então não é um conflito de interesse.
Isso é uma tremenda armadilha por vários motivos. Um deles é que promover um remédio é muito mais do que divulgar os benefícios daquela droga. Pode ser também divulgar informações negativas a respeito de outros remédios. Divulgar informações negativas a respeito de dietas e exercícios. E não está mencionando o remédio da empresa com a qual tem relações.
O que muita gente não sabe e é muito importante é que a promoção de um remédio às vezes começa dez anos antes dele chegar ao mercado. Essa droga pode nem ter sido testada em humanos ainda, mas a empresa já está tentando plantar a semente na cabeça dos médicos de que a doença é um grande problema, que não é brincadeira.
“TDAH destrói vidas. Síndrome da ansiedade social destrói vidas. É uma epidemia trágica. Muito mais séria e abrangente do que você pensa”.
Isso começa anos antes. Pessoas são pagas para falar sobre isso. Quando a droga chega ao mercado você diz “graças a Deus surgiu um remédio para essa doença incurável da qual ouço falar há anos!”.
Viomundo – Por que a população em geral e os médicos, em particular, caem nessa armadilha tão facilmente e com tanta frequência?
AFB – Olha, é mais difícil enganar a população do que os médicos. É muito fácil enganar os médicos. Por vários motivos. Ao menos nos EUA, os médicos, em geral, vêm das classes mais altas da sociedade. Nunca venderam nada. Não têm vendedores na família. Não têm familiaridade com técnica de vendas.
Às vezes conversamos com estudantes que têm vendedores na família e eles identificam claramente as técnicas de vendas. Os médicos não reconhecem. Não apenas vêm das classes mais altas, mas também são ingênuos.
Aparentemente, nos Estados Unidos, e não sei se isso se aplica também ao Brasil, os médicos são mais suscetíveis a golpes financeiros. Eles são inteligentes. São muito bons nas provas de múltipla escolha. Mas não têm esperteza. São crédulos. Para mim foi muito interessante descobrir isso.
Viomundo – Isso não é apenas uma maneira de desculpá-los facilmente? Eles não deveriam ter mais responsabilidade sobre o que estão fazendo?
AFB – Mas eles não são expostos… Ok, nós fazemos uma apresentação chamada “Porque o almoço é importante” e trabalhamos nela com muito cuidado. Usamos psicologia social para ajudar os médicos a perceber esses truques. Uma das coisas que fizemos na apresentação foi, numa das primeiras vezes que a testamos, espalhei pessoas na plateia para anotar os comentários que os médicos faziam. Pegamos os comentários mais comuns e transformamos em slides. Depois usamos esses slides com outras plateias e teve um efeito impressionante.
Um deles, por exemplo, dizia: “Você está errado, os representantes das indústrias farmacêuticas são meus amigos!” ou “eu sou muito inteligente para ser comprado por uma fatia de pizza e você está sugerindo isso!”
Pusemos esses comentários nos slides e depois explicamos porque estavam errados. Os médicos ficaram chocados. Realmente chocados! Porque mostramos o que estavam pensando. Foi muito eficaz.
As pessoas saíram das nossas apresentações jurando que jamais receberiam um representante da indústria novamente. Nunca iriam a um jantar pago pela indústria novamente. Ninguém gosta de ser enganado e quando você descobre que está sendo enganado você fica com raiva. E eles não estavam com raiva de nós e sim dos fabricantes de remédios.
A grande maioria dos médicos quer fazer o melhor para seus pacientes. Existem alguns que fazem qualquer coisa por dinheiro. Mas eles são a minoria. A maioria quer fazer o melhor para os pacientes. Mas eles não se dão conta de que as fontes das informações que recebem são contaminadas, que estão sendo manipulados pela indústria de diversas maneiras.
Que a indústria controla a informação sobre remédios apresentados em encontros médicos, em publicações médicas, em toda fonte de informação da qual eles dependem. E não gostam quando descobrem isso.
Viomundo – Como é possível mudar tudo isso se a indústria controla a pesquisa e o desenvolvimento de novos remédios, os testes em humanos, tem um dos maiores lobbies no Congresso e assim controla as leis escritas a respeito dela. Como escapar dessa situação?
AFB – Acho que é preciso promover mudanças em várias frentes. Algumas coisas mudaram um bocado, nos EUA, nos últimos cinco a dez anos. Ainda existe muito a fazer, mas acho que boa parte é expor os problemas.
Trabalhos como o da ProPublica divulgando na internet os pagamentos para médicos, de forma simples e acessível. A divulgação obrigatória [do que os médicos recebem da indústria] é importante. Mas não é suficiente.
Algumas mudanças tem que vir da profissão médica mesmo. Ela tem que recusar a relação com a indústria em nível individual ou no nível das sociedades médicas que aceitam dinheiro da indústria. As sociedades médicas têm que parar de receber dinheiro.
Os médicos têm que recusar presentes e temos que tirar todas as pessoas que tenham qualquer conflito de interesse com a indústria farmacêutica dos órgãos decisórios sobre riscos e benefícios de remédios.
Tem que haver reformas legislativas também. Você mencionou a pesquisa, que é muito importante. Nos EUA, há 30 anos, o Instituto Nacional de Saúde financiava 70% de todas as pesquisas biomédicas. Agora, é a indústria que financia 70% das pesquisas biomédicas. Isso é um problema.
Precisamos de mais financiamento do governo. Testes financiados pelo governo às vezes descobrem que remédios antigos são melhores do que os novos. A indústria nunca vai financiar esse tipo de estudo. A indústria financia vários estudos e só publica aqueles dos quais gosta, o que faz sentido de um ponto de vista de negócios.
Viomundo – Sim. Mas não faz o menor sentido para a minha saúde.
AFB – Exato. Existe um movimento internacional para obrigar as empresas a divulgarem as informações de testes em humanos. Se não publicarem, têm que disponibilizar os dados para que outros pesquisadores possam publicá-los, o que é ótimo!
Isso vem do ativismo da comunidade da saúde. Mas algo tem que ser feito pela comunidade médica. Quando vamos à comunidade médica com nossas apresentações, quando explicamos a eles, em geral reagem bem.
Eles vão eliminar essas relações se acharem que são ruins para os pacientes. Então, parte da solução é a educação e também divulgação obrigatória, exposição, legislação, regulamentação… são várias frentes.
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Médico que duvida de estrangeiros tem filhos “importados” de Cuba

Médico que duvida de estrangeiros tem filhos “importados” de Cuba
publicado em 25 de julho de 2013 às 19:38
Paulo de Argollo Mendes está no poder há 15 anos. Recentemente reeleito para mais um mandato como presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul, o triênio 2013-2015
por Conceição Lemes, a partir da dica do leitor Marcus Vinícius Simioni
Quem passa pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) nem precisa perguntar qual a posição da entidade sobre a “importação” de médicos estrangeiros.
O banner cobrindo praticamente toda a frente do edifício-sede sede, em Porto Alegre, fala por si só.

Com 15 mil associados — apenas estão fora da base Santa Maria, Rio Grande, Novo Hamburgo e Caxias –, seu presidente é o médico Paulo de Argollo Mendes. Há 15 anos no poder, ele reeleito para mais um mandato, o triênio 2013-2015.
Acordo ‘demagógico’ e ‘ideológico’’, classificou Argollo em 7 de maio, dia seguinte à revelação do ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, de que o governo brasileiro negociava um pacto para trazer 6 mil médicos cubanos.
Em entrevista ao Viomundo, Argollo reforça: “Nós somos frontalmente contrários à vinda médicos estrangeiros, é enganação, pura demagogia. Se um médico estrangeiro cometer eventual barbaridade, quem vai pagar? É uma insegurança absoluta para o próprio paciente”.
Ele acrescenta: “O governo quer trazer médicos pela porta dos fundos, dispensando o Revalida [ Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos, criado e feito pelo governo federal]. Eu fico achando que eles são incompetentes, pois se não fossem, o governo não evitava o Revalida. São médicos de segunda classe para tratar pacientes de segunda, porque é assim que o governo enxerga os pacientes do SUS”.

Felizmente, em tempos de internet, as máscaras caem muito rápido.
O presidente do Simers tem dois filhos médicos. De 1997 a 2004, cursaram medicina no Instituto Superior de Ciências Médicas de Camagüey, em Cuba.
Naquela época, papai Argollo derretia-se em elogios a Cuba e à medicina cubana.


Documentos como o acima, obtidos pela Renovação Médica, possibilitaram a inscrição no Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers), de dezenas de médicos cubanos, sem prova de revalidação.
Em 2005, os filhos de Argollo formados em Cuba, em ações separadas, entraram na Justiça contra a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, porque a UFRGS se recusou a validar automaticamente o diploma de médico de ambos.
Pleitos: registro automático do diploma independentemente do processo de revalidação e indenização de R$ 20 mil a título de danos morais sofridos. Na época, não existia ainda o Revalida. Cada universidade federal fazia a sua própria validação.
– Não é contrassenso o senhor execrar a “importação” de médicos, já que seus filhos estudaram em Cuba, entraram na Justiça para não fazer a revalidação do diploma no Brasil e ainda cobraram da Universidade Federal do Rio Grande do Sul R$ 20 mil por danos morais? – esta repórter questionou-lhe.
“Não”, diz candidamente Argollo. “Primeiro, porque eles validaram o diploma se eu não me engano em Fortaleza; foi a primeira universidade federal que abriu inscrição. Segundo, quando foram para Cuba, havia um acordo bilateral entre Brasil e Cuba para revalidação automática de diplomas. Enquanto eles estavam lá, o governo Fernando Henrique revogou esse convênio. Então, eles tinham o direito adquirido.”
Realmente, Brasil e Cuba eram signatários de um acordo, cujos Estados-Parte assumiram o compromisso de registro automático dos diplomas emitidos pelas instituições de ensino superior. No Brasil, a decisão foi promulgada pelo decreto presidencial nº 80.419, de 27 de setembro de 1977.
Porém, em 15 de janeiro de 1998, o Brasil comunicou à Unesco o término do pacto, que foi extinto exatamente um ano depois. Em 30 de março de 1999, o então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) revogou o decreto nº 80.419/77.
Reiteradas decisões da Justiça Federal negaram os pleitos dos irmãos Argollo; a um deles o juiz determinou ainda o pagamento das custas e honorários advocatícios da outra parte. Alguns trechos delas:
A colação de grau do autor ocorreu em 2004 (fl. 31), ou seja, em momento posterior à revogação do Decreto Presidencial nº 80.419/77, de modo que inexiste direito adquirido ao registro do diploma independentemente de processo de revalidação.
…como, no caso, o demandante não possuía, ao tempo da edição do Decreto nº 3.007/99, o diploma expedido pela universidade estrangeira, não há como pretender valer-se das disposições da convenção internacional para eximir-se do cumprimento dos requisitos exigidos pela legislação pátria.
Resolução nº 1, de 28 de Janeiro de 2002, a realização de avaliação é necessária para verificar o real preparo do estrangeiro. Nesse sentido, deve o autor prestar a referida avaliação para obter a revalidação de seu diploma.
Conclusão: os filhos de Argollo são médicos ” importados” de Cuba e tentaram entrar pela porta dos fundos, já que não queriam validar o diploma no Brasil.
Será que, em função disso, a priori, os filhos mereceriam ser tachados de incompetentes e médicos de segunda classe, como o pai-sindicalista tenta carimbar hoje os “estrangeiros”?
Argollo, relembramos, acusou ainda o anunciado acordo Brasil-Cuba de ser “ideológico”.
Então, será que quando os filhos estudaram no Instituto Superior de Ciências Médicas de Camagüey, ele não sabia que o regime político de Cuba é o comunismo? Ou será que foi enganado pela propaganda vermelha?
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